A PESCA DE TARPONS NO RIO CAPIBARIBE DE RECIFE
A pesca esportiva de tarpons realizada no Rio Capibaribe, na capital Recife, cumpre a principal proposta e intuito de criação de nossa operação de pesca esportiva, Recife Tarpon, que é promover e valorizar mais a prática da pescaria urbana nos grandes centros metropolitanos do Brasil.
É impossível se falar em pesca de tarpons no Brasil e não mencionar Recife e o Rio Capibaribe. Principalmente porque este é o rio pioneiro que deu início a uma operação de pesca de tarpons com mosca (Fly Fishing) única e bem consolidada no país.
O rio Capibaribe, é, além de tudo e sem dúvidas, o rio brasileiro que mais vem recebendo pescadores de mosca de todos os Estados e também de outros países para conhecer a tão cobiçada pesca de tarpons (camurupins).
Muito embora nosso maior volume de clientes sejam pescadores com mosca, o rio Capibaribe é também anfitrião de pescadores esportivos praticantes das mais diversas modalidades, tendo estes, em sua grande maioria das vezes, capturado o primeiro tarpon de suas vidas nas águas do rio Capibaribe.
Conheço o Rio Capibaribe
O Rio Capibaribe, conhecido também por rio das capivaras (termo proveniente do antigo tupi), é um dos principais rios do Estado de Pernambuco. Possui uma extensão de 248 quilômetros, passando por cerca de 42 municípios do Estado e acolhendo ao todo, cerca de 74 afluentes em todo seu percurso, até desaguar nas águas do Oceano Atlântico.
A cidade de Recife é também carinhosamente apelidada de “A Veneza brasileira” e durante a navegação fica fácil entender o porquê. Ao nos deslocarmos entre um ponto de pesca e outro, é possível fazer uma viagem no tempo, passando por diversos canais, prédios e monumentos históricos, palácios, parques e inúmeras pontes que conectam os bairros ao centro antigo.
No centro do Recife existem três ilhas inseridas no rio Capibaribe, A ilha de Santo Antônio, Recife Antigo e Boa Vista, sendo estas inclusive visíveis durante a maioria das saídas de pescarias guiadas. É possível passar também por baixo de importantes pontes como a Ponte Duarte Coelho (conhecida como a Ponte do Galo da Madrugada, Ponte Maurício de Nassau e Princesa Isabel.
Dentre as tradições de embarcações especializadas no turismo de navegação pelo Rio Capibaribe, uma delas é de bater palmas e gritar após fazer um desejo cada vez que passar por baixo de alguma ponte. Salientamos que não faltarão diversas oportunidades de passar por baixo de alguma e fazer seu desejo durante nossas pescarias.
É altamente recomendado que na ocasião de sua viagem até Recife para a pesca de tarpons, seja reservado um dia para realização de um passeio com a família pelas águas do rio Capibaribe para observar a cidade sob um outro ângulo. Para isso, recomendamos a empresa Catamaran Tours.
Onde fica o Rio Capibaribe
O trecho em que pescamos no Rio Capibaribe está inserido em plena capital Recife, localizada no Estado de Pernambuco, Brasil.
É o destino ideal para quem esteja hospedado ou de passagem por Recife, até mesmo a trabalho, pois trata-se de uma pescaria rápida e eficiente, de facílimo acesso, uma vez que está inserida no meio da cidade.
Vale lembrar que Recife também está próximo de Olinda (10km), Porto de Galinhas (50 km), Praia de Carneiros (95 km) e João Pessoa (115 km), sendo um destino bem acessível desde os mais diversos pontos turísticos da região.
Dpt. Remo Do Sport Club Do Recife
Av. Beira Rio, 200 - Madalena
Recife - PE, 50750-560
Link de localização: https://goo.gl/maps/hDtsHPnrKYCUDnuTA
A Pesca Esportiva no Rio Capibaribe
Qualquer pescador esportivo que já tenha passado por outros rios do nordeste brasileiro em busca dos tarpons perceberá a notória diferença deste rio para com os demais rios brasileiros. Ainda não se soube de nenhum outro rio que possua a mesma quantidade de tarpons por metros quadrados que o rio Capibaribe abriga.
Essa diferença é o grande destaque das águas do rio Capibaribe em relação a outros rios, fazendo com que o mesmo seja o destino mais procurado por aqueles que almejam ter chances concretas de fisgar um tarpon no Brasil e conhecer mais desta espécie magnífica. É por isso que Recife tem vem sido conhecida no meio da pesca como “A capital dos tarpons” em nosso País.
É natural que muitos perguntem o porquê deste rio abrigar tamanha quantidade de tarpons, pois é, de fato, o fator que mais impressiona a todos os pescadores que realizam essa experiência de pesca esportiva. Por mais estranho que seja, algumas pessoas associam a grande quantidade de peixes com o aumento da poluição no rio, sendo este um assunto que deverá ser discutido mais a fundo em outro tópico.
Somando-se ao fato superpopulacional de tarpons, outra notável e exclusiva característica do Rio Capibaribe refere-se ao fato de que os tarpons deste rio agem com muito mais agressividade quando comparamos as mesmas espécies presentes em outros sistemas hidrográficos e ambientes. Muito provavelmente pela baixa profundidade na maioria de suas áreas de pesca, além da reduzida ameaça por parte de outros predadores, incluindo os seres humanos e até mesmo pela sua inserção em meio a um grande centro, esses peixes acabam se tornando bem mais ativos para atacar as iscas artificiais e moscas que lhe são ofertadas.
Pescando por diversos rios nordestinos no Brasil, muitos de nós já nos deparamos com diversas situações em que os tarpons se comportam de forma menos ativa, ou seja, mais manhosos. Condição esta que ocorre até mesmo em momentos em que é possível avistar grande quantidade de peixes em um cardume. Todos sabemos o quão frustrante e até comum avistar enorme quantidade de tarpons fazendo rollings e nenhum deles se quer darem “as caras” para comer nossas iscas.
Felizmente, trata-se de um cenário pouco recorrente e mais difícil de ocorrer nas águas do Capibaribe, onde muitas vezes os tarpons inclusive disputam entre si próprios para abocanhar as iscas que lhe são lançadas pelos pescadores. Essa condição especial e mais específica deste rio faz também com que seja possível pescar os tarpons utilizando iscas de superfícies, como pequenos poppers e sticks, além de bubbers e divers no caso da pesca com mosca.
Método de Captura
As técnicas de captura dos tarpons podem variar dependendo do dia, da maré, ações dos ventos, estruturas, profundidade, entre outros.
Em Recife, no estuário ou manguezal, num mesmo dia é possível pescá-los em meio às galhadas, nos pilares das pontes, no meio do rio ou raseiros próximo às margens.
Os arremessos podem ser direcionados de forma visual (quando é possível visualizar o seu trajeto no momento em que sobem para respirar) ou arremessando às cegas, como dizemos por aqui.
Os tarpons também poderão apresentar diferentes comportamentos quando sobem para respirar. Alguns poderão subir bem depressa, mostrando apenas um pouco da cauda e jogando um pouco de água para cima. Outros irão subir mais devagar, mostrando seu dorso, nadadeira e a parte superior de sua cauda. O mais esperado é que subam dessa maneira, mais lentamente, pois assim denunciam sua posição e também é dado mais tempo para que o pescador reconheça sua direção e arremesse sua isca na posição correta (por volta de 1 metro à frente). Normalmente quando sobem devagar assim estão em momento de caça.
A depender da maré e comportamento dos tarpons, o trabalho deverá ser lento, porém, de forma constante. Em outros casos, pode-se trabalhar de forma mais rápida, sempre constante. Em lugares mais rasos, pode-se e se recomenda utilizar iscas de superfície. Os poppers podem ser trabalhados com toques revigorantes e de forma pausada. Normalmente os tarpons atacam mais de uma vez quando erram o bote, portanto, aconselha-se continuar o trabalho da isca em caso de o peixe errar o bote.
Existem pontos e momentos em que o peixe não estará subindo tanto, portanto, uma pescaria de galhada pode ser a solução. Arremessos precisos nas galhadas e trabalhos lentos podem fazer a diferença. Nesses momentos em que não se vê muitos peixes respirando na superfície, pode-se também procurá-los mais ao fundo, deixando a isca “jigar” de forma lenta mais próximo do fundo de canais.
Outra opção de pescaria ainda que muito pouco praticada é a pesca de corrico (trolling), podendo ser utilizados jigs, shads ou plugs de barbela.
Espécies de peixes no Rio Capibaribe
Nossa espécie-alvo e de longe, a mais abundante no Rio Capibaribe é o Tarpon (megalops atlanticus), conhecido também por diversos outros nomes locais como Camurupim, Camurim-pim, Pirapema, Pema e Tarpão.
O tamanho médio dos tarpons nas águas do Capibaribe variam na média de 2 a 5 quilos, podendo capturar exemplares que superam os 10 quilos. O recorde de tarpon embarcado neste rio por nossos clientes é de 18 quilos no Bait e de 11 quilos no Fly.
Além do Tarpon, é possível capturar também nas águas do Capibaribe alguns Robalos (camurins), normalmente de pequeno porte. Esporadicamente, há também chances de fisgar algum Xaréu que esteja passando pelos canais.
Na desembocadura do Rio Capibaribe, ou seja, na Barra do Recife, também é possível realizar uma pescaria costeira, arremessando pelos arrecifes. A depender das condições de mar, é possível capturar tarpons, xaréus, guaricemas, guaiviras, agulhões e outros peixes costeiros.
Equipamentos utilizados no Capibaribe
Equipamentos de Fly (pesca com mosca):
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Varas de numeração entre #8 e 9#, com 8’ a 10’ de comprimento e preferencialmente de ações média-rápida;
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Linhas flutuantes (floatings) ou intermediárias (intermediate);
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Líderes de Fluorcarbono de 50 a 60 libras, podendo ser inteiriços (sem nós);
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Moscas Pequenas como streamers e clousers, além de poppers e divers.
Equipamentos de Baitcasting (carretilha ou molinetes):
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Varas de comprimento entre 5’ a 6’, de preferência ação média-rápida;
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Carretilhas de perfil baixo com capacidade de 100m de linha multifilamento;
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Molinetes entre 2500 a 3500, com boa capacidade de linha multifilamento;
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Linhas Multifilamento de 30 libras;
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Líder Fluorcarbono de 40 a 60 libras;
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Pequenas iscas artificiais, de preferência com no máximo 10 cm;
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Iscas de meia água, poppers e sticks
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Pequenos jigs, shads e até mesmo camarões de jig heads.
Facilidades do Capibaribe
A grande vantagem de se pescar em um rio totalmente urbano são as facilidades que lhe são proporcionadas. A acessibilidade ao rio é fácil e rápida pois está localizado em pleno centro urbano. Além disso, o Rio conta com distintos pontos de acesso, aonde o pescador poderá embarcar e desembarcar fácil e rapidamente em caso de alguma emergência ou necessidade.
Para se dirigir ao rio e iniciar uma pescaria guiada, nossos clientes normalmente utilizam-se de aplicativos de transportes como Uber, encontrando nossos guias em determinado local pré-estabelecido por meio de contato direto com o guia, sendo eles normalmente píers, rampas de acesso, ou praças e parques com acesso ao rio.
Vale salientar que as distâncias entre os principais pontos da cidade não são grandes. Do aeroporto até o local de pesca, por exemplo, leva em média 20 a 30 minutos. Já dos hotéis, que estão em sua grande parte, localizados em Boa Viagem, costuma levar de 15 a 30 minutos até os locais de encontro e pescaria.